segunda-feira, 12 de abril de 2010

Saindo do armário

Vou explicar hoje por que eu quis fazer esse blog. Eu não sou formada em cinema, não sei se eu seria capaz de fazer um filme que é adorado por todos como o James Cameron fez com Titanic e Avatar (apesar de não gostar do James Cameron como cineasta e de nenhum desses dois trabalhos dele), mas eu sou uma expectadora e muito exigente. Eu valorizo o trabalho dos cineastas, porque eles, com uma só história, precisam atingir um publico muito vasto. Por isso eu não gosto quando um filme é feito de qualquer jeito (que não seja criativo), ou de forma obvia e previsível. Porque pra mim, o cinema é uma distração, com intuito de entreter, mas também é informação e cultura. Como todo veiculo de comunicação, os filmes também são formadores de opinião.
Em toda história existe uma moral, até em comédias e filmes de terror, que são maneiras alternativas de passar a moral. Existem vários tipos de moral, mas quando ela não é passada da forma mais correta e criativa, ou da forma mais inteligente, eu me sinto no direito de criticar. Porque se trata de uma via de mão dupla, eu “perco” o meu tempo assistindo algo que outra pessoa fez, mas ganho esse tempo em entretenimento, cultura e informação. Quando assisto a um filme ruim, não passa de uma perda de tempo. Por exemplo, eu faço faculdade de serviço social e passo o meu dia inteiro estudando política, pura e simples. Quando um filme fala de política, mas a política não é o foco, pode até ser um bom filme, pois o cineasta deixa claro que o foco é outro, como as relações sociais, por exemplo. Isso fica bem claro no filme “A Luta pela Esperança”, que não fala de política nem de boxe, mas esses temas estão fortemente presentes. A história se trata mesmo de relações sociais. E é um excelente filme. Mas quando uma produção fala sobre política, mas tenta esconder os motivos políticos, para mim, perde a qualidade. Como o filme “Lágrimas do Sol”, onde os soldados americanos passam por bonzinhos ao salvarem um grupo de refugiados, mas por que eles estavam refugiados? Por que eram perseguidos pelo exercito nigeriano? Assim, o roteiro é incompleto e a história deixa a desejar. É nesse tipo de coisa que eu presto atenção.
Mas por que alguém iria querer a minha opinião? Sinceramente eu não sei responder, eu só sei que não conheço ninguém que goste tanto de cinema como eu. E quando eu vejo um bom filme, quero recomendar para todos. Assim como, quando assisto a um filme ruim, também quero criticar para todo o mundo. Meu namorado e meus amigos já estão cheios de ouvir a minha opinião. Por isso eu tive a idéia de um blog, porque eu posso contar o que eu acho pra quem quiser ouvir, ou melhor, ler. E também por isso, o nome do blog é Meu Projetor, porque será a minha opinião projetada, fazendo, claro uma analogia com o significado de filme, como eu coloquei no primeiro post. Não espero que concordem comigo em tudo, mas espero que gostem de algumas coisas, porque eu não posso estar de todo errada, né? rs.
A partir desse post a minha postura com relação ao blog será diferente. Ele fala sobre cinema, porque essa é a minha paixão, minha distração, então eu resolvi deixar os textos mais pessoais. Eu não acredito em neutralidade, porque as pessoas sempre tendem para o lado que elas consideram o mais “certo”. Portanto, é claro que ao expressar meu julgamento tenderei a expor minhas considerações sobre os temas e fatos.
A estrutura do blog será diferente a partir de agora. Desde o início do ano eu catalogo os filmes novos que assisto, critico e atribuo uma avaliação através de estrelas. Cinco estrelas é a “nota” máxima e uma estrela é a mínima. Então postarei comentários sobre filmes novos e antigos, que assisti durante o ano de 2010.

Espero que gostem...

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