terça-feira, 27 de julho de 2010

O Aviador




O Aviador conta a história de Howard Hughes Jr., que era um homem com duas principais paixões na vida: aviões e cinema, ele não enxergava limites para conquistar, com altas doses de perfeccionismo, seus objetivos. Ele foi um aviador, engenheiro, industrial, produtor de cinema, diretor cinematográfico e um dos homens mais ricos do mundo. Ficou famoso ao quebrar o recorde mundial de velocidade em um avião, construir aviões, produzir o filme Hell's Angels e por se tornar dono de uma das maiores empresas aéreas norte-americana, a TWA.
O filme conta a história de Howard do sucesso ao fracasso, das cenas belas às feias, há uma preocupação com a honestidade e veracidade da história, o que torna o trabalho interessantíssimo. Mas essa preocupação não se torna tão peculiar se considerarmos que a direção fica a cargo de Martin Scorcesse, que mostra um excelente trabalho, não só com o filme, mas também ao dirigir Leonardo DiCaprio, que tem se revelado um ótimo ator, com nuances de interpretação muito boas. A partir de "O Aviador" o ator confirma que a boa fase que vinha desde "Prenda-me se for capaz", revela na verdade um amadurecimento profissional do mesmo, que continua, novamente com Scorcesse em "Os Infiltrados" e "A Ilha do Medo", e outros em "Diamante de Sangue","Foi apenas um sonho", etc.
Recomendo que assistam.

Noivas em Guerra

O filme conta a história de duas amigas que, desde a infancia fantasiam com a sua festa de casamento. Ambas prometeram ser madrinhas uma da outra, mas a coisa se complica quando elas recebem o pedido de casamento na mesma época e, por engano a festa é marcada para o mesmo dia e horário. A amizade é posta a prova e muitas confusões se desenrolam.

É uma comedia romântica como todas as outras, e ate meio clichê. Mas ela é gostosa de assistir. Durante as brigas das duas, defeitos foram apontados, fragilidades apareceram e isso fez com que eu realmente gostasse das personagens e torcesse por um final feliz. Eu não gosto daqueles romances onde a protagonista é perfeitinha, inteligente, sábia, nunca pisa fora da linha, é linda e sexy, mas ao mesmo tempo, tem baixa auto-estima e demonstra fragilidades para justificar a necessidade de ficar com o mocinho no final. Eu acho histórias assim muito obvias e fora da realidade. Nós mulheres sabemos que temos defeitos, cada uma tem um defeito diferente e fazemos merda na vida, todo mundo faz. Mas cada uma também tem um chinelo que corresponde ao seu número. É legal quando a protagonista tem todos os defeitos, mas encontra o mocinho que sabe lidar com os seus eles. É assim a história das duas amigas. Elas sabem lidar com os defeitos uma da outra, sem ignorar a sua existência. Enfim, gostei do filme, rsrsrsr.








domingo, 13 de junho de 2010

Hannibal


O sociopata Hannibal Lecter fugiu da prisão de segurança máxima, na qual estava mantido, e vive há dez anos tranquilamente pelas ruas. Porém, a agente do FBI, Clarice Starling, nunca se esqueceu da conversa que teve com ele antes que fugisse, sendo ainda aterrorizada por sua voz fria. Enquanto isso, uma vítima e única sobrevivente do ataque de Lecter, Mason Verger, procura vingança e usará Clarice como isca. A mesmo tempo em que Lecter, trabalhando como professor na Itália, é reconhecido por um agente durante a investigação de um assassinato.
Se trata de um filme simplesmente lindo, com todo o seu sangue e crueldade, Hannibal consegue, com um roteiro inteligente, personagens bem definidos e uma história instigante, conquistar o mais diverso público. Eu não sou muito fã de filmes de suspense, por isso demorei tanto para assistir a essa trilogia (e ainda nao terminei). E confesso que me apaixonei pelo filme. Um "romance", baseado no medo, entre pessoas, no mínimo, interessantes, apesar de completamente diferentes, é genial! Por ser um filme tão inteligente, já se tornou um clássico! Sem contar que a performance de Anthony Hopkins é simplesmente espetacular.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lágrimas do Sol

Soldados americanos são designados para resgatarem médica presa com refugiados na Nigéria. Ao chegar ao local com sua unidade, precisam lidar com a imposição feita pela doutora: ou é levada juntamente a outros 70 refugiados de guerra, que seriam deixados na fronteira com Camarões, ou ficará onde está. Logo depois passam a ser perseguidos pelo exército nigeriano, pois carregam um ex - príncipe entre o grupo sem saberem.

É um filme típico daqueles onde o militar americano, apesar de fiel e dedicado, também se revela um herói humanitarista, de bom coração, que enfrenta um inimigo, nesse caso representado pelos nigerianos, malvados e cruéis. O filme ignora os motivos políticos e culturais que fazem a guerra acontecer, por isso, para mim, não basta. Para quem não se incomoda e quer assistir ação, se trata de um bom filme. Tem um bom elenco, com a Monica Belluci e o Bruce Willis, que não interpretam de forma extraordinária, mas daquele mesmo jeito com o qual já estamos acostumados: um Bruce Willis a lá John McClane; e uma Monica Bellucci sexy, linda, inteligente e sensível.

Para quem assistir, não espere muito coisa do filme, talvez assim você se surpreenda!


Menina de Ouro



O filme se trata de tema muito complexo. Mas o roteiro é genial, a narração do personagem do Morgan Freeman conta a historia de maneira perfeita. Primeiro apresenta os personagem expondo suas características. Depois, fez com que eu me apaixonasse por eles, mesmo com os seus defeitos, o que é importante ressaltar, porque tem filme que esconde os defeitos dos protagonistas. Mas ninguém é perfeito, eu gosto das historias que expõem os defeitos e mesmo assim nos apaixonamos por aquelas pessoas absolutamente desconhecidas ate então. Por ultimo, vem a bomba. Ela realiza o sonho dela, mas algo dá errado, então ela pensa: pra que viver? Ficar como um vegetal, só para ficar viva? Essa é uma questão muito complexa, pensei durante muito tempo, depois que assisti ao filme, mas não consegui chegar a uma conclusão concreta. A questão é que eu não gostaria de viver como um vegetal, mas também não escolheria um suicídio assistido, porque eu sou muito covarde pra isso. Mas só porque não é bom pra mim não posso dizer que não é bom para o outro. E se eu sou covarde, a coragem e a valentia eram as principais características da personagem. Por isso o final se encaixa perfeitamente. É uma historia linda e um filme mais lindo ainda. Foi o trabalho de ouro do Clint Eastwod, de uma coragem tremenda por trazer esse tema tão complexo e com certeza mereceu o Oscar. Sem contar com a Hillary Swank que estava perfeita, que performance!

Eu não sei por que demorei tanto para assistir a esse filme, talvez por imaturidade não dei o crédito que ele merecia. Mas, antes tarde do que nunca. Estou feliz feliz de ter assistido agora, por que eu não daria o valor que ele merece e que dou hoje.

Hope Springs

Sim, eu vi esse filme!

É uma comedia romântica completamente previsível e até meio clichê. A cada cena eu consegui prever a cena seguinte. E isso tira um pouco a qualidade do filme. O elenco é bonzinho, típico do gênero. Ele não deixa de ser legal, mas também não se torna aquele filme viciante em que você se vê obrigada a recomendar para todo mundo! Portanto, se você quer um filme para assistir sem muito esforço e só para passar o tempo, assista a este.

Sin City



Bom, eu não soube avaliar esse filme. Eu o tinha avaliado como original. E, baseado em quadrinhos, é tão bem feito que eu imaginei os desenhos nas revistinhas enquanto admirava as cenas. Em preto e branco, a caracterização dos personagens, o cenário, os diálogos, vi tudo em confluência com um HQ. Mas, considerei que, apesar de ser um trabalho original, o filme se desenrolava em uma trama complexa, ate meio confusa, com muita violência e não muito instigante.
Eu gostei, achei muito inteligente a forma como a cidade interage com os personagens e não o contrário. As cenas de violência, apesar de fortes, tinham um quê de Tarantino.
Depois de toda essa avaliação, pesquisei sobre o filme na internet, e encontrei o seguinte no site Wikipedia:
"Sin City é o título de uma série de histórias em quadrinhos escrita por Frank Miller e publicados no formato film noir (é um estilo de filme primariamente associado a filmes policiais, que retrata seus personagens principais num mundo cínico e antipático. O Film noir é derivado dos romances de suspense da época da Grande Depressão, e do estilo visual dos filmes de terror da década de 1930). O primeiro título da série foi publicado na revista "Dark Horse Presents" de Abril de 1991 a Junho de 1992, dividido em treze partes com diversas histórias de duração distintas que se seguiram. Todas as histórias são situadas na cidade fictícia de Basin City, com personagens recorrentes e histórias co-relacionadas.
Uma adaptação cinematográfica Sin City estreou em 1 de abril de 2005 nos EUA, em 9 de junho em Portugal e em 29 de julho no Brasil, com direção de Robert Rodriguez, Frank Miller e Quentin Tarantino como 'Diretor Especial Convidado'. Todas as histórias já publicadas foram reimpressas com novas capas durante os meses que antecederam a estreia do filme, no exterior."
Ou seja, toda a história de filme original, boa captação dos quadrinhos e o quê do Tarantino, caiu por terra depois que eu li isso. Minha opinião sobre o filme não mudou, mas minhas considerações sim. Como não sou uma aficionada em HQs (nunca li), mas uma aficionada em cinema, deixo as duas considerações. Minha primeira impressão serve para os leigos no que diz respeito a quadrinhos, e a segunda serve para os apreciadores do ramo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Maluca Paixão


O filme é de 2009, dirigido por Phil Traill e estrelado por Sandra Bullock, Thomas Haden Church, Bradley Cooper, Ken Jeong, DJ Qualls, Katy Mixon, Howard Hesseman.

Mary Horowitz é uma mulher inteligente e excêntrica que trabalha fazendo palavras cruzadas. Ela se apaixona por um cameraman, Steve, e se convence de ele é o grande amor de sua vida. Depois de perder o emprego por fazer palavras cruzadas só sobre o Steve, ela passa a persegui-lo pelo país, esperançosa de que irá convence-lo a ficar com ela.

É uma comédia romântica água com açúcar, filme legalzinho, mas não traz nada de extraordinário. Exceto o prêmio Framboesa de Ouro de Pior Atriz para Sandra Bullock, recebido na véspera do Oscar, onde ela recebeu o prêmio de Melhor Atriz por Um Sonho Possível. É, no mínimo irônico. rsrsrs

A Luta pela Esperança



O filme conta a história de um boxeador, Jim Braddock (Russell Crowe), em decadência, que após uma série de derrotas na vida pessoal e profissional é forçado a uma aposentadoria prematura. Porém, o filme não fala sobre boxe. O tema é a crise econômica de 1930 e o que as famílias tiveram que enfrentar para sustentarem seus filhos durante a Grande Depressão. O bacana da história é que, mesmo tratando desse tema, não mostra as relações politicas da época, mas as relações sociais. E como o sistema econômico afeta a vida de pessoas das classes mais subalternas, enquanto as classes dominantes se preocupam cada vez mais em acumular, mesmo nessa situação de decadência da raça humana. O filme apela um pouco para a questão da solidariedade, que apesar de não estar ligada a essa crítica político-social, mostra como os homens são capazes de tudo em determinadas situações de vulnerabilidade. Incapaz de arrumar pequenos trabalhos, Jim sente cada vez mais dificuldades em sustentar sua mulher, Mae (Renée Zellweger), e os três filhos pequenos. Quando aparece uma oportunidade de retornar ao ringue, ele vence três lutas consecutivas, recebendo o apelido de “Cinderella Man”.

O filme é dirigido por Ron Howard, que repetiu o excelente trabalho que fez em “Uma Mente Brilhante”. Assim como Russel Crowe repetiu a excelente performance. Talvez o filme tenha sido lançado em um momento de grandes produções, e por isso, comparado a “Menina de Ouro” e “O Aviador”, não teve espaço nas grandes premiações. Essa concorrência, principalmente com “Menina de Ouro”, que é um filme sobre boxe e que também trata de um tema complexo, não anula a qualidade de um filme tão bem elaborado.

Recomendo!!!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Star Wars







Star Wars é o título de uma space opera americana que foi transformada em uma série de seis filmes de ficção científica. Inicialmente, George Lucas escreveu um roteiro de 6 horas de filme, e o fez mesmo prevendo a resposta do estúdio. Recebendo um "não" como resposta, decidiu dividir o filme em 6 episódios, sendo que resolveu gravar apenas os 3 últimos pois os julgava mais interessantes e reconhecia neles aspectos que cativariam o público da época.
É uma ficção científica muito criativa e muito boa para o que se propõe. Isso quer dizer que eu não gosto muito do gênero, mas admiro o trabalho de George Lucas. Não tem como não admirar. É claro que os filmes tem várias falhas, muitas só apontadas um longo tempo depois. Mas o trabalho é de uma criatividade absurda. Não muito na trama, mas nos detalhes, como os sabres de luz, os robôs e as naves, por exemplo. Acredito que a academia não agraciou George Lucas por isso, que na verdade é mesmo motivo, eu acredito, pelo qual não deu um Oscar a Avatar. Sobre o mais recente, escrevo depois. Mas Star Wars está muito ligado a questão da tecnologia e dos efeitos especiais, que mais uma vez, acho muito criativos, mas em termos de história, roteiro, arte, o filme deixa a desejar. Muitas das falhas que apareciam nos três últimos filmes, que foram lançados nas décadas de 70 e 80, foram corrigidas nos três filmes mais novos. Deixando a saga mais perfeita em termos de efeitos e tecnologia. Mas no sentido da arte, continuou a mesma coisa.
Não vou comentar filme por filme, por que assim o post ficará enorme. Também não irei entrar em muitos detalhes, porque não sou fã da série, não coleciono miniaturas, não decorei cada detalhe de cada filme, enfim, minha opinião aqui é a de uma mera expectadora, sem nenhum compromisso com a hitória e com o trabalho de George Lucas. É muito complicado falar de Star Wars, eu pensei bastante antes de escrever. Porque a saga foi um sucesso tão grande que existem milhares de seguidores. Portanto, para não ofender mais ainda a crença de algumas pessoas, irei parar por aqui.
Eu confesso que só assisti aos filmes esse ano e meio obrigada pelo meu namorado. Porque tenho preconceito, admito, não sou nem um pouco fã de ficção cientifica. Mas assisti e gostei bastante. por esse motivo até peguei mais leve na critica. E para aqueles sofrem desse mesmo mal, não tenham preconceito, pelo menos, não com relação a Star Wars, porque é criativo, divertido, não é perfeito, mas vale a pena assistir. Ate porque é um clássico e não temos como resistir.

A Trilha (A Perfect Getaway)



Sinopse: Em 'A Trilha', Cydney (Milla Jovovich) e Cliff (Steve Zahn) são um aventuroso casal que resolve comemorar a lua-de-mel fazendo trilhas pelas mais belas e remotas praias do Havaí. Caminhando nas selvagens e isoladas trilhas eles acreditam ter encontrado o paraíso. Entretanto, quando se deparam com um assustado grupo de turistas que informa sobre o assassinato de um casal em outra ilha eles passam a discutir um possível retorno para casa. Longe da civilização, todos aparentam ser uma ameaça e ninguém sabe em quem confiar. O paraíso se transforma em um verdadeiro inferno quando uma batalha pela sobrevivência tem início.(cinepop/perfectgetaway). Direção: David Twohy
Se trata de um suspense, que não posso negar, tem um final surpreendente e emocionante. Mas até chegar nesse momento do filme, ele tem um roteiro mal elaborado, e em termos de direção não traz nenhuma novidade ou inovação que faça o filme valer a pena.
Eu sou um pouco exigente com filmes de terror ou suspense. Pelo elenco e as críticas, esse parecia ser bom, mas não superou as minhas expectativas. Mas para quem gosta do gênero, pode ser uma boa pedida.

Saindo do armário

Vou explicar hoje por que eu quis fazer esse blog. Eu não sou formada em cinema, não sei se eu seria capaz de fazer um filme que é adorado por todos como o James Cameron fez com Titanic e Avatar (apesar de não gostar do James Cameron como cineasta e de nenhum desses dois trabalhos dele), mas eu sou uma expectadora e muito exigente. Eu valorizo o trabalho dos cineastas, porque eles, com uma só história, precisam atingir um publico muito vasto. Por isso eu não gosto quando um filme é feito de qualquer jeito (que não seja criativo), ou de forma obvia e previsível. Porque pra mim, o cinema é uma distração, com intuito de entreter, mas também é informação e cultura. Como todo veiculo de comunicação, os filmes também são formadores de opinião.
Em toda história existe uma moral, até em comédias e filmes de terror, que são maneiras alternativas de passar a moral. Existem vários tipos de moral, mas quando ela não é passada da forma mais correta e criativa, ou da forma mais inteligente, eu me sinto no direito de criticar. Porque se trata de uma via de mão dupla, eu “perco” o meu tempo assistindo algo que outra pessoa fez, mas ganho esse tempo em entretenimento, cultura e informação. Quando assisto a um filme ruim, não passa de uma perda de tempo. Por exemplo, eu faço faculdade de serviço social e passo o meu dia inteiro estudando política, pura e simples. Quando um filme fala de política, mas a política não é o foco, pode até ser um bom filme, pois o cineasta deixa claro que o foco é outro, como as relações sociais, por exemplo. Isso fica bem claro no filme “A Luta pela Esperança”, que não fala de política nem de boxe, mas esses temas estão fortemente presentes. A história se trata mesmo de relações sociais. E é um excelente filme. Mas quando uma produção fala sobre política, mas tenta esconder os motivos políticos, para mim, perde a qualidade. Como o filme “Lágrimas do Sol”, onde os soldados americanos passam por bonzinhos ao salvarem um grupo de refugiados, mas por que eles estavam refugiados? Por que eram perseguidos pelo exercito nigeriano? Assim, o roteiro é incompleto e a história deixa a desejar. É nesse tipo de coisa que eu presto atenção.
Mas por que alguém iria querer a minha opinião? Sinceramente eu não sei responder, eu só sei que não conheço ninguém que goste tanto de cinema como eu. E quando eu vejo um bom filme, quero recomendar para todos. Assim como, quando assisto a um filme ruim, também quero criticar para todo o mundo. Meu namorado e meus amigos já estão cheios de ouvir a minha opinião. Por isso eu tive a idéia de um blog, porque eu posso contar o que eu acho pra quem quiser ouvir, ou melhor, ler. E também por isso, o nome do blog é Meu Projetor, porque será a minha opinião projetada, fazendo, claro uma analogia com o significado de filme, como eu coloquei no primeiro post. Não espero que concordem comigo em tudo, mas espero que gostem de algumas coisas, porque eu não posso estar de todo errada, né? rs.
A partir desse post a minha postura com relação ao blog será diferente. Ele fala sobre cinema, porque essa é a minha paixão, minha distração, então eu resolvi deixar os textos mais pessoais. Eu não acredito em neutralidade, porque as pessoas sempre tendem para o lado que elas consideram o mais “certo”. Portanto, é claro que ao expressar meu julgamento tenderei a expor minhas considerações sobre os temas e fatos.
A estrutura do blog será diferente a partir de agora. Desde o início do ano eu catalogo os filmes novos que assisto, critico e atribuo uma avaliação através de estrelas. Cinco estrelas é a “nota” máxima e uma estrela é a mínima. Então postarei comentários sobre filmes novos e antigos, que assisti durante o ano de 2010.

Espero que gostem...

quinta-feira, 25 de março de 2010

"Bastardos Inglórios"


Esse filme, apesar de ser do ano de 2009, vem recebendo várias criticas no ano de 2010 em veiculos públicos de comunicação. "Bastardos Inglórios" é escrito e dirigido por Quentin Tarantino, que colocou suas características típicas no filme.
Uma dessas características é a violência, que pode ser exagerada ou não, mas a questão é que ela exporta o sentimento dos personagens, de acordo com a situação vivida naquele momento. E o interessante dos filmes do Tarantino é que ele trasmite beleza nas cenas de violência, seja pela beleza das cenas propriamente ditas ou dos sentimentos humanos que aparecem em determinados momentos para também expressar sentimentos de esperança e não só de vingança. Isso pode ser visto claramente na saga "Kill Bill" anterior a este.
Outra crítica que vem sendo colocada se refere ao roteiro do filme, que mistura eventos reais e fictícios. Para mim, essa é outra boa sacada do Tarantino que mostra originalidade, ao mudar o rumo da história e mostrar a outra realidade, a versão dos vilões da Segunda Guerra Mundial.
Para assistir a esse filme e a todos de Quentin Tarantino é necessário estar aberto a uma nova perspectiva e, assim apreciar a beleza desses trabalhos.

O Magnífico Mundo da Sétima Arte


O cinema é a arte de contar histórias através de imagens projetadas, e por essa técnica de projeção de imagens para criar o movimento, ele é considerado a sétima arte.
Essa é a diferença entre o cinema e a literatura, que apresentam o mesmo objetivo. Quando lemos um livro, deixamos que as palavras entrem em nossa mente e nos façam viajar dentro dos limites da nossa imaginação, assim, criamos o nosso próprio cenário, personagens, etc. Enquanto um filme busca transmitir uma história através de outro patamar, um que nos faz viajar através das imagens e da maneira com que a história foi idealizada pelo cineasta, nos fazendo sair do mundo criado em nossa mente para um mundo inteiramente novo.
Para realizar esse projeto tão pretensioso é necessário uma equipe, que faz toda a diferença na hora de apresentar o trabalho final. Apesar da hierarquia, o trabalho do produtor, do diretor roteirista e elenco são os mais visíveis, sem menosprezar, é claro o trabalho dos técnicos, figurantes, etc. Para julgar então a qualidade de um filme, temos que analisar cada trabalho desses separadamente de acordo com o gênero e o público alvo.
Sempre conhecemos uma nova perspectiva, um novo mundo através do cinema, as vezes cruel e sangrento, romântico, real ou imaginário. Com um leque de possibilidades, podemos escolher como conhecer pessoas novas de várias raças, tipos ou idéias, que passam por várias situações de aventura, guerra, horror, drama, romance, etc.
Este blog será o meu projetor para o mundo do cinema, onde irei expor novidades, discussões e críticas sobre o magnífico mundo da indústria cinematográfica.